Oi pessoal, como vocês estão?
Hoje, tenho a resenha de um livro muito procurado recentemente: Se eu ficar. Mesmo tendo o filme da mesma história, muitas pessoas, principalmente jovens, optaram pelas linhas escritas, e eles não perdem nada com essa escolha.
Me senti muito atraída pelo título intrigante, que desde o início já revela ser uma história com base em algo questionável e talvez até sem respostas. Com base nessa linha de raciocínio, achei parecido com as ideias do John Green, onde normalmente suas histórias são confusas. Pelo pouco que conheço da autora, Gayle Forman, percebi que ela gosta desse tipo misterioso de escrever.
De início, temos a personagem principal, Mia, e sua família: Seus pais e seu irmãozinho Teddy, de apenas seis anos de idade, num café da manhã normal e tranquilo, em um dia em que nevava. A princípio, típica família estadunidense vivendo sua vida normal, e até que é uma parte chata. Mas depois de verem no noticiário que não haveria aula nas escolas e nem expediente nas empresas, por conta da neve, decidem visitar Henry e Willow, casal amigo da família.
No caminho, discutem sobre quem decidiria a música a ser ouvida até que chegassem ao destino, mas pelos gostos serem diferentes, demoram a escolher.
Mia é apaixonada pela música clássica, seu pai, pelo rock’n roll, Teddy, pelas infantis das quais estava acostumado, e sua mãe prefere não opinar, vendo que já havia opções demais. Por fim, decidiram revezar, começando por Mia. Na estação de rádio de musica clássica, tocava a Sonata para violoncelo n°3 , de Beethoven, e Mia já imaginava-se tocando-a ao ouvir as primeiras notas, até que... Tudo mudou.
Você jamais imaginaria que o rádio continuasse funcionando depois do que aconteceu. Mas ele continuou. O carro é destruído. O impacto de quatro toneladas de um caminhão a cem quilômetros por hora chocando-se direto com o banco do passageiro tem a força de uma bomba atômica.
E é assim que a história realmente começa. Tirado diretamente do livro, essa e as frases seguintes tem um impacto assustador sobre o leitor. Tudo estava bem, e de repente parece que acabou, logo nas primeiras páginas. Encontrei-me em um desespero de saber o que estaria por vir a seguir, e ao mesmo tempo, frustrada pela “surpresa” da autora. Mas calma aí, tem muito pela frente.
No começo, acho que está tudo bem. Primeiro porque ainda consigo ouvir Beethoven. Depois porque estou aqui, imóvel, numa valeta da estrada. [...] Saio e subo numa barragem para ter uma visão melhor do carro. Nem é mais um carro. [...] Aproximo-me mais e agora sei que não é Teddy quem está deitado aqui. Sou eu...
Frases do livro. As mesmas que me deixaram confusa, e talvez tenham deixado você confuso também. Vou explicar: Mia está péssima, o acidente foi realmente avassalador. Encontra-se desacordada, muito ferida e fraca. E de alguma forma inexplicável, consegue observar-se como se estivesse sã e consciente. Consegue ver o próprio corpo ser levado pelos médicos, e no hospital, consegue segui-lo pelos corredores e acompanhar sua família lamentando seu péssimo estado.
Levou algum tempo até que Mia percebesse que ninguém poderia vê-la, tocá-la ou se quer senti-la. Começa então, uma batalha entre a Mia quase morta que fica na cama durante o livro todo e a Mia que não sabe se deve realmente ficar. Ficar para enfrentar tudo aquilo, ficar para descobrir o que viria pela frente. Ficar viva.
O livro conta com a presença de vários flashbacks que relatam pequenos pedaços da história de Mia, antes do tal acidente. Os personagens mais ressaltados são Kim e Adam. Melhor amiga e namorado de Mia, respectivamente. Os dois, mesmo sem se darem bem, trabalharam juntos para descobrir um jeito de fazer com que Mia ficasse. Já Mia, por outro lado, mesmo vendo o esforço de seus amigos mais chegados e ao mesmo tempo tudo o que lhe sobrara, não consegue reunir forças para decidir ficar.
Para os médicos, o que determina se o paciente fica ou não é o avanço ou retrocesso da doença ou deficiência pela qual este sofre. Mas “Se eu Ficar...” mostra um outro lado dessa mesma história. Mia, mesmo sem as pessoas saberem, está por trás daquilo tudo, lutando para ficar, e com medo de ficar.
Mas ninguém imaginava que somente Adam poderia fazer Mia mudar de ideia. E muitos pensaram que seria com um beijo, com um toque, ou com um pedido. Mas ele fez totalmente diferente, e em questão de segundos...
Eu super recomendo o livro, linda história de amor, família, união, e claro, uma completa lição de vida. Hoje já temos a continuação deste best-seller, e eu estou ansiosa para estar lendo.
Espero que tenham gostado! Se você já leu, deixa aqui sua opinião, se você não leu ainda, deixa sua opinião também.
Não percam a oportunidade de conhecer esse super livro... Ah, e não esqueçam: Sem Spoilers!!! HAHAHA
By:Kethillin Motta
Título: Se eu Ficar
Autor (a): Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013
Páginas: 224
Classificação: 4/5 ⭐
Link da Amazon
Hoje, tenho a resenha de um livro muito procurado recentemente: Se eu ficar. Mesmo tendo o filme da mesma história, muitas pessoas, principalmente jovens, optaram pelas linhas escritas, e eles não perdem nada com essa escolha.
Me senti muito atraída pelo título intrigante, que desde o início já revela ser uma história com base em algo questionável e talvez até sem respostas. Com base nessa linha de raciocínio, achei parecido com as ideias do John Green, onde normalmente suas histórias são confusas. Pelo pouco que conheço da autora, Gayle Forman, percebi que ela gosta desse tipo misterioso de escrever.
De início, temos a personagem principal, Mia, e sua família: Seus pais e seu irmãozinho Teddy, de apenas seis anos de idade, num café da manhã normal e tranquilo, em um dia em que nevava. A princípio, típica família estadunidense vivendo sua vida normal, e até que é uma parte chata. Mas depois de verem no noticiário que não haveria aula nas escolas e nem expediente nas empresas, por conta da neve, decidem visitar Henry e Willow, casal amigo da família.
No caminho, discutem sobre quem decidiria a música a ser ouvida até que chegassem ao destino, mas pelos gostos serem diferentes, demoram a escolher.
Mia é apaixonada pela música clássica, seu pai, pelo rock’n roll, Teddy, pelas infantis das quais estava acostumado, e sua mãe prefere não opinar, vendo que já havia opções demais. Por fim, decidiram revezar, começando por Mia. Na estação de rádio de musica clássica, tocava a Sonata para violoncelo n°3 , de Beethoven, e Mia já imaginava-se tocando-a ao ouvir as primeiras notas, até que... Tudo mudou.
Você jamais imaginaria que o rádio continuasse funcionando depois do que aconteceu. Mas ele continuou. O carro é destruído. O impacto de quatro toneladas de um caminhão a cem quilômetros por hora chocando-se direto com o banco do passageiro tem a força de uma bomba atômica.
E é assim que a história realmente começa. Tirado diretamente do livro, essa e as frases seguintes tem um impacto assustador sobre o leitor. Tudo estava bem, e de repente parece que acabou, logo nas primeiras páginas. Encontrei-me em um desespero de saber o que estaria por vir a seguir, e ao mesmo tempo, frustrada pela “surpresa” da autora. Mas calma aí, tem muito pela frente.
No começo, acho que está tudo bem. Primeiro porque ainda consigo ouvir Beethoven. Depois porque estou aqui, imóvel, numa valeta da estrada. [...] Saio e subo numa barragem para ter uma visão melhor do carro. Nem é mais um carro. [...] Aproximo-me mais e agora sei que não é Teddy quem está deitado aqui. Sou eu...
Frases do livro. As mesmas que me deixaram confusa, e talvez tenham deixado você confuso também. Vou explicar: Mia está péssima, o acidente foi realmente avassalador. Encontra-se desacordada, muito ferida e fraca. E de alguma forma inexplicável, consegue observar-se como se estivesse sã e consciente. Consegue ver o próprio corpo ser levado pelos médicos, e no hospital, consegue segui-lo pelos corredores e acompanhar sua família lamentando seu péssimo estado.
Levou algum tempo até que Mia percebesse que ninguém poderia vê-la, tocá-la ou se quer senti-la. Começa então, uma batalha entre a Mia quase morta que fica na cama durante o livro todo e a Mia que não sabe se deve realmente ficar. Ficar para enfrentar tudo aquilo, ficar para descobrir o que viria pela frente. Ficar viva.
O livro conta com a presença de vários flashbacks que relatam pequenos pedaços da história de Mia, antes do tal acidente. Os personagens mais ressaltados são Kim e Adam. Melhor amiga e namorado de Mia, respectivamente. Os dois, mesmo sem se darem bem, trabalharam juntos para descobrir um jeito de fazer com que Mia ficasse. Já Mia, por outro lado, mesmo vendo o esforço de seus amigos mais chegados e ao mesmo tempo tudo o que lhe sobrara, não consegue reunir forças para decidir ficar.
Para os médicos, o que determina se o paciente fica ou não é o avanço ou retrocesso da doença ou deficiência pela qual este sofre. Mas “Se eu Ficar...” mostra um outro lado dessa mesma história. Mia, mesmo sem as pessoas saberem, está por trás daquilo tudo, lutando para ficar, e com medo de ficar.
Mas ninguém imaginava que somente Adam poderia fazer Mia mudar de ideia. E muitos pensaram que seria com um beijo, com um toque, ou com um pedido. Mas ele fez totalmente diferente, e em questão de segundos...
Eu super recomendo o livro, linda história de amor, família, união, e claro, uma completa lição de vida. Hoje já temos a continuação deste best-seller, e eu estou ansiosa para estar lendo.
Espero que tenham gostado! Se você já leu, deixa aqui sua opinião, se você não leu ainda, deixa sua opinião também.
Não percam a oportunidade de conhecer esse super livro... Ah, e não esqueçam: Sem Spoilers!!! HAHAHA
By:Kethillin Motta
Título: Se eu Ficar
Autor (a): Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013
Páginas: 224
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